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O documentário poético apresenta Maria Santos, mulher quilombola que estreia como atriz e protagonista em seu primeiro trabalho no cinema. Dirigido por Milena Carvalho, o filme foi realizado pela Yabá Filmes com parcerias e apoio da Prefeitura Municipal de Bacuri, em uma imersão nas Comunidades onde o filme “A Estrada” terá cenas filmadas. Sua pré-estreia aconteceu no III Festival Quilombola organizado pela Prefeitura Municipal de Bacuri, com a presença das 15 Comunidades Quilombolas do município. Após esse evento, foi exibido para os 480 estudantes do IEMA - UP Cururupu, que produziram  produtos audiovisuais e literários, além de apresentações artísticas a partir do filme. Sua estreia aconteceu no Festival Guarnicê de Cinema em 2023, e ganhou os prêmios de Melhor Roteiro, e de Melhor Filme eleito pelo Júri Popular. Selecionado na Mostra SESC de Cinema – Panorama MA 2023, no Festival Cinépolis de Cinema Nordestino e na Mostra Humanidades do SANTOS FILM FESTIVAL. O filme participou de sessão e debate no Grupo de Estudo e Pesquisa em História Afrodiaspórica (GEPAFRO), no Departamento de História da Universidade Regional do Cariri (URCA).

No fundo da terra

 

Sinopse

 

Através de uma narração em prosa poética acompanhamos as sensações de uma mulher negra, que está dentro de um buraco se escondendo da escravidão. Os entrevistados resgatam memórias ancestrais de suas Comunidades Quilombolas, e fragmentos de uma história que elas têm em comum, desenterrando memórias ancestrais que despertam nos quilombolas sentimentos que a própria comunidade nem mesmo sabia que tinha.

Produção

 

Com roteiro e direção de Milena Carvalho e direção de fotografia de Pedro Lucas da S. Rebouças, a equipe local foi formada por moradores da sede do município e do Quilombo de Estrada Nova, em Bacuri-MA.

O documentário poético foi filmado nas Comunidades Quilombolas Bitiua, Portugal, São Félix e Mutaca, no município de Bacuri-MA, com alguns depoimentos que falam da formação desses Quilombos, de quando encontraram vestígios da escravatura, e de como é a relação dos moradores com essa terra em que nasceram. Há uma personagem que representa a ancestralidade, uma mulher negra que está dentro de um buraco se escondendo da escravidão. Através de uma narração em prosa poética acompanhamos as sensações desta mulher, e do passado do povo quilombola nas memórias que eles e a terra têm.

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“O medo tem uma força tão grande. Ele é capaz de coisas que nem sabe. Você o conhece? Não chegue perto, é perigoso”

MILENA CARVALHO

 

João do Vale

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