A escrita, a princípio, tomou a forma de uma espécie de autoajuda para Milena Carvalho como ferramenta do processo de narração de um trauma sofrido. A recepção do livro pelos leitores adolescentes incentivou a autora a desenvolver um projeto com esse público.
Levando em conta a necessidade de falar sobre o tema da violência sexual contra crianças e adolescentes, o projeto A Cripta da Dor realiza rodas de leitura do Quem é essa mulher? nas escolas e reúne psicólogos, assistentes sociais, advogados e entidades públicas de defesa da criança e do adolescente para esclarecer, refletir e discutir com meninas e meninos conceitos sobre abuso e violência sexual.
A cripta da dor
A escrita, a princípio, tomou a forma de uma espécie de autoajuda para Milena Carvalho como ferramenta do processo de narração de um trauma sofrido. A recepção do livro pelos leitores adolescentes incentivou a autora a desenvolver um projeto com esse público.
Levando em conta a necessidade de falar sobre o tema da violência sexual contra crianças e adolescentes, o projeto A Cripta da Dor realiza rodas de leitura do Quem é essa mulher? nas escolas e reúne psicólogos, assistentes sociais, advogados e entidades públicas de defesa da criança e do adolescente para esclarecer, refletir e discutir com meninas e meninos conceitos sobre abuso e violência sexual.
A cripta da dor
Cinema Mudo, Teatro Surdo
Montagem e circulação de espetáculo teatral em LIBRAS para pessoas surdas e ouvintes, proporcionando inversão de experiência, onde o público ouvinte, que não faz uso da linguagem de sinais, possa compreender os diálogos pelo contexto. Nosso objetivo é de contribuir para igualdade de oportunidade e inclusão, e principalmente para que a pessoa surda desenvolva uma imagem positiva de si, utilizando a arte como instrumento. As entradas serão gratuitas.
Projeto
Aprovado na Lei Nacional de Incentivo à Cultura, o espetáculo será uma criação coletiva, tendo sua sinopse inspirada em trechos do livro de autoficção da escritora e cineasta Milena Carvalho, “Quem é essa mulher?” , com cenas e esquetes produzidas a partir de processos de pesquisa e construção cênica. O texto base conta a história da filha de Maia, que nasce com surdez profunda. Ao compreender o abandono do pai, seu irmão mais velho toma para si obrigações que ele considerava ser do pai, que incluíam a educação da irmã. O menino passa a fazer o papel não só de pai, mas pai de uma menina surda. De todos os desafios, a comunicação é o maior deles. As reflexões do espetáculo levam o público a pensar que a família não pode mudar o mundo, mas pode ensinar as pessoas surdas como lidar com ele.
O público constitui-se desde os atores que participarão do laboratório de montagem do espetáculo, até a plateia que será formada por pessoas ouvintes e pessoas surdas das diversas instituições de apoio a deficientes auditivos, que serão convidadas especiais da equipe do projeto.